pseudo plagio de Calvino:
Em Uloap há mais pessoas do que cidade, então todos vivem num arranjo quase estático para que todos caibam.
Como há gente demais não se pode falar também, pois apenas o som já pode desarrumar o arranjo delicado em que se encontram.
Nesse emaranhado de pessoas desconhecidas, de muitas nem se vê o rosto. Talvez nem sequer tenham rostos, mas em raros momentos olhos se cruzam e, em seus movimentos limitados, não fogem, sorriem por um segundo. Em seguida mergulham de volta na multidão
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