sexta-feira, 30 de abril de 2010
Já não fugia de mais nada. Estava confortável em meio a almofadas coloridas, mas mesmo assim algo na vitrola dizia que ela deveria prosseguir, que não poderia ficar deitada ali para sempre. Por que? Era o que sempre quisera? Ora, ela presava sair porque precisava querer alguma coisa. Vamos, força, você consegue pular da almofada vermelha para a roxa e depois para a azul e em seguida sair sem nem tocar na verde. Você consegue seguir seu caminho e chegar a um novo lugar. É isso o que fazemos encontramos novos lugares, nos aconchegamos e vamos embora.
Noites loucas e sem culpa. Me jogo cheia de mim. Nunca tão vulnerável me senti tão forte. Indiferente a todas as outras pessoas. Meu corpo em função de mim. Corpos. Eu não era assim, mas tem noites em que tem que se obedecer a noite. Viva o presidente, os segredos, os beijos sem coração e os corações sem beijos.
domingo, 25 de abril de 2010
Na noite anterior
Last night she said
Oh, Baby, I feel so down
Oh, and turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, baby, I don't care no more
I know this for sure
I'm walking out that door
Well, I've been in town
For just about fifteen whole minutes now
Oh, Baby, I feel so down
And I don't know why
I keep walking for miles
But the people they don't understand
No, girlfriends, they can't understand
Your grandsons, they won't understand
On top of this I ain't ever gonna understand
Last night she said
Oh, Baby, don't feel so down
Oh, and turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, Baby, I'm gonna be alright
It was a great big lie
Cuz I left that night, yeah
Oh, people they don't understand
No, girlfriends, they don't understand
In spaceships, they won't understand
And me, I ain't ever gonna understand
Last night she said
Oh, Baby, I feel so down
She had turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, little girl, I don't care no more
I know this for sure
I'm walking out that door, yeah
Oh, Baby, I feel so down
Oh, and turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, baby, I don't care no more
I know this for sure
I'm walking out that door
Well, I've been in town
For just about fifteen whole minutes now
Oh, Baby, I feel so down
And I don't know why
I keep walking for miles
But the people they don't understand
No, girlfriends, they can't understand
Your grandsons, they won't understand
On top of this I ain't ever gonna understand
Last night she said
Oh, Baby, don't feel so down
Oh, and turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, Baby, I'm gonna be alright
It was a great big lie
Cuz I left that night, yeah
Oh, people they don't understand
No, girlfriends, they don't understand
In spaceships, they won't understand
And me, I ain't ever gonna understand
Last night she said
Oh, Baby, I feel so down
She had turned me off
When I feel left out
So I, I turned around
Oh, little girl, I don't care no more
I know this for sure
I'm walking out that door, yeah
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Lady Murphie
Só pra registrar o quanto dias de inferno astral são infernais:
Já chego cansada e de mau-humor. Está quente demais para uma sala sem janelas e uma aula interminável. Meus cigarros acabam e ele não aparece. Ele aparece. Já não sei mais como agir. Convido-o para sair. Ele recusa. Me chama para uma festa. Por que não? Ele sai e me ignora. Eu também. Converso com um amigo e vou até ele atrás de um cigarro. Ele me chama pra sair. Eu recuso. Vou pra festa. Festa estranha com gente esquisita não aguento mais birita. Ligo pra ele e resolvo encontra-lo. O metro fecha. Pergunto num ponto de ônibus se algum ônibus vai para Augusta. Eles não sabem. Ganho uma carona no taxi deles. Nunca achei que isso aconteceria. Desço feliz a Augusta e vou encontra-lo. Chegando lá desmaio.
Já chego cansada e de mau-humor. Está quente demais para uma sala sem janelas e uma aula interminável. Meus cigarros acabam e ele não aparece. Ele aparece. Já não sei mais como agir. Convido-o para sair. Ele recusa. Me chama para uma festa. Por que não? Ele sai e me ignora. Eu também. Converso com um amigo e vou até ele atrás de um cigarro. Ele me chama pra sair. Eu recuso. Vou pra festa. Festa estranha com gente esquisita não aguento mais birita. Ligo pra ele e resolvo encontra-lo. O metro fecha. Pergunto num ponto de ônibus se algum ônibus vai para Augusta. Eles não sabem. Ganho uma carona no taxi deles. Nunca achei que isso aconteceria. Desço feliz a Augusta e vou encontra-lo. Chegando lá desmaio.
domingo, 18 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Outono
Quando se dá espaço pra coisinhas em dias horríveis eles se tornam incrivelmente prazerosos. Eu gosto do inverno, porque qualquer calor é maravilhoso, porque você tem vontade de aconchegar em algum lugar, porque se você não fizer coisinhas que você gosta você pira, porque no frio nada é incomodo quando se tem um cobertor.
Eu gosto de dias assim em que você encontra o filme que estava precisando e o assiste enrolada com o barulhinho de chuva do lado de fora. Dias em que você fica no quentinho sonhando enquanto tudo lá fora é frio. Afinal tem dias feios e bons.
Eu gosto de dias assim em que você encontra o filme que estava precisando e o assiste enrolada com o barulhinho de chuva do lado de fora. Dias em que você fica no quentinho sonhando enquanto tudo lá fora é frio. Afinal tem dias feios e bons.
sábado, 3 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
cachecol
Procurei um tempo sem saber pelo que. Li o jornal, uma revista, a Internet. Procurava um escrito. Normalmente eles aparecem quando você não procura, mas dessa vez o mundo inteiro tinha se calado pra mim.
Eu, vazia, nesse dia, que parecia noite, procurava qualquer coisa, qualquer pessoa, qualquer palavra que negasse esse dia. Um carinho, como o de ontem, sem nenhum valor. Um carinho sem carinho. Qualquer coisa, por favor. Não me deixa apodrecer aqui, sozinha. Qualquer coisa.
Mas nem as palavras, nem os desconhecidos...
Eu, vazia, nesse dia, que parecia noite, procurava qualquer coisa, qualquer pessoa, qualquer palavra que negasse esse dia. Um carinho, como o de ontem, sem nenhum valor. Um carinho sem carinho. Qualquer coisa, por favor. Não me deixa apodrecer aqui, sozinha. Qualquer coisa.
Mas nem as palavras, nem os desconhecidos...
Assinar:
Postagens (Atom)