Escritos sem sentido escritos a pouco menos de um mês:
Me pergunto agora onde estas. Queria tanto poder abraçá-la como fazia antes. Sinto tua falta, mas sei que fiz por merecer, então aceito. Me contento com as lembranças daquela menina que além de amiga era uma parte de mim, era eu e eu era ela.
Cada um toma o seu caminho, mas por favor não vá para muito longe. Quando não sentir mais que pertence a esse mundo lembra que pertence, pertence ao meu mundo! Não se jogue fora. Não se negue assim. Aceita minhas desculpas. Aceita um sorriso de volta em seu rosto. Aceita que outra paixões virão. Aceita uma nova paixão pela vida.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Como me sinto:
Like A Rolling Stone
Bob Dylan
Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn't you?
People'd call, say, "Beware doll, you're bound to
fall"
You thought they were all kiddin' you
You used to laugh about
Everybody that was hangin' out
Now you don't talk so loud
Now you don't seem so proud
About having to be scrounging for your next meal.
How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
You've gone to the finest school all right, Miss
Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the
street
And now you find out you're gonna have to get used to
it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
You never turned around to see the frowns on the
jugglers and the clowns
When they all did tricks for you
You never understood that it ain't no good
You shouldn't let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your
diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain't it hard when you discover that
He really wasn't where it's at
After he took from you everything he could steal.
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
Princess on the steeple and all the pretty people
They're drinkin', thinkin' that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you'd better lift your diamond ring, you'd better
pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
Bob Dylan
Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn't you?
People'd call, say, "Beware doll, you're bound to
fall"
You thought they were all kiddin' you
You used to laugh about
Everybody that was hangin' out
Now you don't talk so loud
Now you don't seem so proud
About having to be scrounging for your next meal.
How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
You've gone to the finest school all right, Miss
Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the
street
And now you find out you're gonna have to get used to
it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
You never turned around to see the frowns on the
jugglers and the clowns
When they all did tricks for you
You never understood that it ain't no good
You shouldn't let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your
diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain't it hard when you discover that
He really wasn't where it's at
After he took from you everything he could steal.
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
Princess on the steeple and all the pretty people
They're drinkin', thinkin' that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you'd better lift your diamond ring, you'd better
pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
Rester
O zumzumzum não cessa. Há sempre barulho aqui. Não se pode ficar sozinha em lugar nenhum. Pra onde quer que fuja há a constante perseguição de algum sussurro, algum barulhinho seguido por uma grande reprovação.
Tenho tudo, mas nada do que tenho fui eu quem conseguiu. Na verdade não consegui nada. É tudo fruto da pena dos outros que alguns gostam de chamar amor. Eu não tenho nada. Nunca consegui nada. Não sei nem se gosto de algo. Acho que não gosto de nada. Não quero nada, pois não consigo nada.
Então fico assim, parada, sobrevivendo porque respiro. Não sou nada. Não sou porque não quero ser. Seria mais fácil querer algo, mas nada. Sou nada. Ainda assim sou algo, mesmo que esse algo seja nada. Como eu queria não mais ser.
Tenho tudo, mas nada do que tenho fui eu quem conseguiu. Na verdade não consegui nada. É tudo fruto da pena dos outros que alguns gostam de chamar amor. Eu não tenho nada. Nunca consegui nada. Não sei nem se gosto de algo. Acho que não gosto de nada. Não quero nada, pois não consigo nada.
Então fico assim, parada, sobrevivendo porque respiro. Não sou nada. Não sou porque não quero ser. Seria mais fácil querer algo, mas nada. Sou nada. Ainda assim sou algo, mesmo que esse algo seja nada. Como eu queria não mais ser.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Diaprimente (Desculpe a Futilidade)
Hoje. Aquele dia maldito no qual você faz questão de se sentir sozinho. Você acorda, dai descobre que dia é hoje. Então você faz questão de ficar mal, de se sentir desprezada e inferior. Você entra numa lojinha qualquer e se compra um bombom ou um botão de flor. Toma sorvete com uma amiga. Volta pra casa, fica sozinha, se despreza de novo. Não estuda porque tem a ótima desculpa de estar mal. Estoura pipocas, afinal você pode engordar, ninguém liga mesmo. Come as pipocas enquanto assiste algum seriado especial de dia dos namorados em canal infantil. Acha tudo lindo e pensa o quanto você gostaria que sua vida fosse assim. Deitada na cama antes de dormir diz pra si mesma "ano que vem será diferente".
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Refletindo
Me encontro bem assim. Sonhando com sei lá o que. Sei lá o que porque não sei o que me machuca menos. Sim, hoje as coisas mudaram. Continuam as mesmas, os velhos incomodos de sempre ainda estão lá. A insegurança como sempre balançando em sua cadeira de balanço instalada em minha mente até que o príncipe encantado venha tocá-la para fora. Por hora, ela ainda esta lá, ou aqui, já não sei. Sei que esta presente e enquanto não conseguir ver meu reflexo nos olhos de alguém continuarei a olhar pra ela. Tudo isso me lembrou uma frase de um filme, Blue Berry Nights:
"In the last few days, I've been learning how to not trust people, and I'm glad I failed. Sometimes we depend on other people as a mirror, to define us and tell us who we are. And each reflection makes me like myself a little more "
Isso diz muito sobre como me sinto. Mas ainda sinto falta de alguém que consiga me refletir com mais nitidez. Me acostumei com isso, não consigo me acostumar com estar sozinha. Não tenho medo que tudo de errado no fim, desde que no começo possa me entregar de fato a isso. O fim é só uma consequência, só leva a novos começos. Me pergunto porque existem aqueles que não começam com medo de fim?
domingo, 8 de junho de 2008
Um Sol Acima do Sol
Dedicada a um Sol acima do Sol, mesmo que este não se importe
Acima do Sol
Skank
Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego nem nota
Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota
Eu não posso te ajudar
Esse caminho não há outro
Que por você faça
Eu queria insistir
Mas o caminho só existe
Quando você passa
Quando muito ainda pouco
Você quer infantil e louco
Um sol acima do sol
Mas quando sempre e sempre nunca
Quando ao lado ainda e muito mais longe
Que qualquer lugar
Outro dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta
Você nunca olha a sua volta
Não quero estar sendo mal
Moralista ou banal
Aqui está o que me afligia
Ôo, um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Acima do Sol
Skank
Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego nem nota
Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota
Eu não posso te ajudar
Esse caminho não há outro
Que por você faça
Eu queria insistir
Mas o caminho só existe
Quando você passa
Quando muito ainda pouco
Você quer infantil e louco
Um sol acima do sol
Mas quando sempre e sempre nunca
Quando ao lado ainda e muito mais longe
Que qualquer lugar
Outro dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta
Você nunca olha a sua volta
Não quero estar sendo mal
Moralista ou banal
Aqui está o que me afligia
Ôo, um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Acordando
O sono e sonho não haviam sido mais do que um prolongamento da noite. Que noite. O que aconteceu? Estavam todos lá, mas todos haviam esquecido de trazer a si mesmos, ou até lembraram, porém acharam melhor se perderem no labirintos que aquela noite lhes oferecia. Com ela não havia sido diferente. Adentrou o mais profundo que pode naquele labirinto escuro. A sensação de estar dentro dele, de pertencer ao escuro, de não ser mais ninguém e sim o próprio escuro era sedutora, porém, quando se via uma luz qualquer, a dor era terrível! Nessas horas tentava voltar a si, mas em vão, já estava longe demais.
Despertou ainda tonta. Não tinha vontade de se mover. Queria voltar a dormir, porém não conseguia deixar de pensar na noite e no sonho e tudo aquilo lhe amedrontava. Não podia voltar a sonhar. Era a pior tortura a qual poderia se submeter. Não podia arriscar voltar a dormir.
Por fim acordou. Olhou ao seu redor, só via seu sentimento de culpa parado a sua frente. Por que apenas ela o tinha? Sabia que tinha de tirá-lo de lá. Levantou-se fracamente e foi colher pedidos de desculpas para dar a outros que haviam se perdido como ela.
Se os outros já estariam de volta, se eles as aceitariam, se eles se importariam, isso tudo de nada valia. Ela só queria tirar aquela visão horrível da sua frente.
Despertou ainda tonta. Não tinha vontade de se mover. Queria voltar a dormir, porém não conseguia deixar de pensar na noite e no sonho e tudo aquilo lhe amedrontava. Não podia voltar a sonhar. Era a pior tortura a qual poderia se submeter. Não podia arriscar voltar a dormir.
Por fim acordou. Olhou ao seu redor, só via seu sentimento de culpa parado a sua frente. Por que apenas ela o tinha? Sabia que tinha de tirá-lo de lá. Levantou-se fracamente e foi colher pedidos de desculpas para dar a outros que haviam se perdido como ela.
Se os outros já estariam de volta, se eles as aceitariam, se eles se importariam, isso tudo de nada valia. Ela só queria tirar aquela visão horrível da sua frente.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Desabrochando
La vie en fleur
O título caiu muito bem mesmo encontrado em poucos minutos. É assim que me sinto: desabrochando. Me abrindo para o mundo para que uma hora amadureça e se torne fruto. Por enquanto aberta ao mundo para o que ele quiser oferecer e disposta a refletir. Agora eu não tenho futuro tudo o que eu tenho é o que me trouxe a esse presente e esse presente que deve ser intenso, pois, por mais bela que seja a flor ainda é efemera. Sobre o tempo, não me preocupo com sua duração mas que cada segundo seja vivido. Mesmo um segundo desperdiçado que seja muito bem desperdiçado! Intensamente desperdiçado! Que seja um desperdício escolhido e não levado por inercia! Ora, todos precisamos desperdiçar mais tempo! Que toda flor caia e de lugar ao fruto, mas que enquanto aberta seja linda.
O título caiu muito bem mesmo encontrado em poucos minutos. É assim que me sinto: desabrochando. Me abrindo para o mundo para que uma hora amadureça e se torne fruto. Por enquanto aberta ao mundo para o que ele quiser oferecer e disposta a refletir. Agora eu não tenho futuro tudo o que eu tenho é o que me trouxe a esse presente e esse presente que deve ser intenso, pois, por mais bela que seja a flor ainda é efemera. Sobre o tempo, não me preocupo com sua duração mas que cada segundo seja vivido. Mesmo um segundo desperdiçado que seja muito bem desperdiçado! Intensamente desperdiçado! Que seja um desperdício escolhido e não levado por inercia! Ora, todos precisamos desperdiçar mais tempo! Que toda flor caia e de lugar ao fruto, mas que enquanto aberta seja linda.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Começando
Nunca tive um blog de fato serio, não que esse seja, mas me vi na necessidade de fazer algo enquanto estava na frente do computador ao mesmo tempo que precisava dividir meus pensamentos.
Na verdade sempre preferi dividir meus pensamentos com uma folha de caderno e sempre me contentei em dividi-los apenas com uma folha de caderno. Mas sempre invejei os autores de blogs nos quais eu entrei por acaso e vi textos realmente bons, ou talvez nem tão bons assim, mas que de alguma forma me tocaram.
Não gosto de ter ambições pois estas sempre me frustram, não sei nem se divulgarei esse blog para alguém, na verdade o que realmente faço aqui é desabafo com palavras confusas não mais para uma folha de caderno e sim para o teclado de um computador. O que torna tudo muito menos poético.
Gostaria de escrever muitas coisas aqui, mas dai tornaria tudo muito cansativo e talvez eu ficasse sem o que falar nos próximos dias. Pelo menos na próxima semana que deve durar esse blog até eu esquece-lo.
Ah, perdoe os erros de portugues. Ultimamente descobri que letras não são exatamente o meu forte. Na verdade escrevo porque gosto de idéias não de palavras. Palavras são apenas um meio que encontro para expo-las, assim como imagens, ou sons, ou um gestos.
Sim uso pseudonimo apesar de quem por acaso chegar aqui já saber quem eu sou. Afinal gosto muito de me fantasiar e ser outra pessoa. Sempre inventei personagens imaginarios e muitas veses acabei me parecendo com eles.
Prazer, Ana Julia Rosas^^
Na verdade sempre preferi dividir meus pensamentos com uma folha de caderno e sempre me contentei em dividi-los apenas com uma folha de caderno. Mas sempre invejei os autores de blogs nos quais eu entrei por acaso e vi textos realmente bons, ou talvez nem tão bons assim, mas que de alguma forma me tocaram.
Não gosto de ter ambições pois estas sempre me frustram, não sei nem se divulgarei esse blog para alguém, na verdade o que realmente faço aqui é desabafo com palavras confusas não mais para uma folha de caderno e sim para o teclado de um computador. O que torna tudo muito menos poético.
Gostaria de escrever muitas coisas aqui, mas dai tornaria tudo muito cansativo e talvez eu ficasse sem o que falar nos próximos dias. Pelo menos na próxima semana que deve durar esse blog até eu esquece-lo.
Ah, perdoe os erros de portugues. Ultimamente descobri que letras não são exatamente o meu forte. Na verdade escrevo porque gosto de idéias não de palavras. Palavras são apenas um meio que encontro para expo-las, assim como imagens, ou sons, ou um gestos.
Sim uso pseudonimo apesar de quem por acaso chegar aqui já saber quem eu sou. Afinal gosto muito de me fantasiar e ser outra pessoa. Sempre inventei personagens imaginarios e muitas veses acabei me parecendo com eles.
Prazer, Ana Julia Rosas^^
Assinar:
Postagens (Atom)