quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Mas eu nem gosto de algodão doce. Na verdade isso sempre foi uma grande frustração. Uma nuvem doce e colorida era uma idéia tão maravilhosa que o problema deveria ser eu para não gostar. Se bem que quando cresce ninguém mais gosta, mas como a idéia parece maravilhosa usam-na como se fosse bom mesmo. Corrigindo: tem dias em que o mundo é uma minhoca de gelatina.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Reencontro
Olhou para o retrato, para ele, para ele para o retrato, para suas mãos nervosas. Poderia até ser parecido. No documento continuaria constando o mesmo nome e sobrenome, os mesmo dados para coisas de ordem prática, mas o coração dela se frustrara. Não era quem ela procurava. Guardou o retrato e saiu.
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qualquer semelhança é quase conhecidência
Fitava o telefone impacientemente. Não, não esperava nenhuma ligação. Ninguém especial. Só esperava que alguma coisa acontecesse, que alguém aparecesse naquela tarde cinza. Qualquer coisa que a tirasse da monotonia da qual não queria sair sozinha, Ela só queria uma companhia que ocupasse seu dia e tirasse aqueles pensamentos nervosos de sua mente por alguns segundos.
Mas
Não que as coisas estejam claras, mas eu quero dar um ponto final nesses textos que acabo postando aqui por estar na frente do computador quando os escrevo.
Tudo voltou numa quarta feira a duas semanas e se consumou na sexta da mesma semana. Agora depois de um ano as coisas devem finalmente voltar ao normal. Ok? Não vou te dizer eu te esqueci. Mentira. Mas eu vou tentar finalmente dizer o que tenho pensado.
Hoje é quinta feira véspera de feriado e de vestibular, são uma da manhã e eu estou em casa sozinha ouvindo uma cantora indie e tentando organizar alguma coisa, meu namorado não pode sair.
Agora que já falei de minhas condições vou escrever o que espero que seja a ultima coisa pra você, mas eu duvido.
Eu quis da minha vida um romance. Eu queria viver o maior amor de todos, maior que qualquer ficção que eu tenha lido. Eu queria um de verdade. Era claro que não seria com você. Você era o contrário de mim. Deveria ser com um dos vários príncipes encantados charmosos, atenciosos e carinhosos que eu conheci. Você era quem apareceu quando eu estava sozinha. Você era o desafio. Mas eu não sei não gostar das pessoas. Me envolvo e logo te amo e tento te convencer dessa história de conto de fada. Dessa pontinha de realidade que poderia ter e eu sei que você acreditou e estou convencida que até hoje você acredita. Eu gosto da nossa história também pelos defeitos, por ela não ser como todas as outras, por eu me acabar, por eu tentar acabar com você. Mas não consigo esquecê-la porque estou convencida de que ela está inacabada e você confirmou isso. Mas de certa forma quem venceu foi você, no fim eu perdi toda a minha crença ingênua nas novelas, romances, contos de fadas, filmes e no que mais você quiser. Aprendi muito nesses tempo de coração de pedra. Mas talvez eu precise que você me devolva o pedaço razoável dela, preciso que terminemos essa história que pra mim deveria ser incrível.
No entanto quero um final feliz impossível. Mas nas tentativas de me livrar de você estou amarrada agora e já não sei mais se quero nosso final feliz. Arruma um final digno pra nossa história, pode ser me matando em você, mas eu não suporto fingir que já tivemos um fim.
Tudo voltou numa quarta feira a duas semanas e se consumou na sexta da mesma semana. Agora depois de um ano as coisas devem finalmente voltar ao normal. Ok? Não vou te dizer eu te esqueci. Mentira. Mas eu vou tentar finalmente dizer o que tenho pensado.
Hoje é quinta feira véspera de feriado e de vestibular, são uma da manhã e eu estou em casa sozinha ouvindo uma cantora indie e tentando organizar alguma coisa, meu namorado não pode sair.
Agora que já falei de minhas condições vou escrever o que espero que seja a ultima coisa pra você, mas eu duvido.
Eu quis da minha vida um romance. Eu queria viver o maior amor de todos, maior que qualquer ficção que eu tenha lido. Eu queria um de verdade. Era claro que não seria com você. Você era o contrário de mim. Deveria ser com um dos vários príncipes encantados charmosos, atenciosos e carinhosos que eu conheci. Você era quem apareceu quando eu estava sozinha. Você era o desafio. Mas eu não sei não gostar das pessoas. Me envolvo e logo te amo e tento te convencer dessa história de conto de fada. Dessa pontinha de realidade que poderia ter e eu sei que você acreditou e estou convencida que até hoje você acredita. Eu gosto da nossa história também pelos defeitos, por ela não ser como todas as outras, por eu me acabar, por eu tentar acabar com você. Mas não consigo esquecê-la porque estou convencida de que ela está inacabada e você confirmou isso. Mas de certa forma quem venceu foi você, no fim eu perdi toda a minha crença ingênua nas novelas, romances, contos de fadas, filmes e no que mais você quiser. Aprendi muito nesses tempo de coração de pedra. Mas talvez eu precise que você me devolva o pedaço razoável dela, preciso que terminemos essa história que pra mim deveria ser incrível.
No entanto quero um final feliz impossível. Mas nas tentativas de me livrar de você estou amarrada agora e já não sei mais se quero nosso final feliz. Arruma um final digno pra nossa história, pode ser me matando em você, mas eu não suporto fingir que já tivemos um fim.
domingo, 15 de novembro de 2009
Eu finjo que não é você. Que não é pra você que eu escrevo. Que não é pra te mostrar o que quer que seja que eu continuo vivendo e tentando fugir da minha mediocridade. Eu finjo que acredito quando você diz que não sou eu.
Você finge que não sou eu. Que continua o mesmo. Que não há mais nada a se dizer.
E continuamos com palavras frias. Com olhares desesperados que não fazem questão de se evitar como os corpos.
E esses olhos dizem, gritam nossa fingimento. É assim que somos e eu fico aqui e escrevo já que não sei o que fazer com esses olhos.
Você finge que não sou eu. Que continua o mesmo. Que não há mais nada a se dizer.
E continuamos com palavras frias. Com olhares desesperados que não fazem questão de se evitar como os corpos.
E esses olhos dizem, gritam nossa fingimento. É assim que somos e eu fico aqui e escrevo já que não sei o que fazer com esses olhos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Tudo Pela Metade
Marisa Monte
Eu admiro o que não presta
Eu escravizo quem eu gosto
Eu não entendo.
Eu trago o lixo para dentro
Eu abro a porta para estranhos
Eu cumprimento
Eu quero aquilo que não tenho
Eu tenho tanto a fazer
Eu faço tudo pela metade
Eu não percebo.
Eu falo muito palavrão
Eu falo muito mal
Eu falo muito
Eu falo mesmo.
Eu falo sem saber o que estou falando.
Eu falo muito bem
Eu minto
Marisa Monte
Eu admiro o que não presta
Eu escravizo quem eu gosto
Eu não entendo.
Eu trago o lixo para dentro
Eu abro a porta para estranhos
Eu cumprimento
Eu quero aquilo que não tenho
Eu tenho tanto a fazer
Eu faço tudo pela metade
Eu não percebo.
Eu falo muito palavrão
Eu falo muito mal
Eu falo muito
Eu falo mesmo.
Eu falo sem saber o que estou falando.
Eu falo muito bem
Eu minto
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Ainda bem que existe Sofie Caille
Me pedir pra deixar dito qualquer coisa sem importância, uma lembrancinha qualquer, pra ele jamais seria dizer qualquer coisa. Não quero dizer que ele seja uma ferida assim profunda, mas, com uma analogia idiota, diria que era aquela casquinha de machucado que as vezes é irresistível não arrancar.
Dessa vez desse jeito eu não consegui pensar em nenhuma saída rapida. Claro era uma coisa muito desimporatante pra qualquer um que não fosse eu. Acho que no fundo eu gostaria de acreditar que seria importante pra ele e dai a importância do conteúdo.
Da maneira que aconteceu. Ser pega de surpresa com os olhos pousados nele e desastradamente não conseguir fingir que não era isso. Mas ele também faz isso! Não é justo! Tanto que no fim acabei resolvendo me importar.
Claro que não podia perder o meu romantismo característico numa hora como essa. Finge que sim e que não diz que ele é importante, mas não entrega nada. Afinal ele ta fez não saber mais o que é gostar e o que é odiar alguém.
Mas no fim terminei bem com todo o significado que "Te Cuida" pode ter.
Dessa vez desse jeito eu não consegui pensar em nenhuma saída rapida. Claro era uma coisa muito desimporatante pra qualquer um que não fosse eu. Acho que no fundo eu gostaria de acreditar que seria importante pra ele e dai a importância do conteúdo.
Da maneira que aconteceu. Ser pega de surpresa com os olhos pousados nele e desastradamente não conseguir fingir que não era isso. Mas ele também faz isso! Não é justo! Tanto que no fim acabei resolvendo me importar.
Claro que não podia perder o meu romantismo característico numa hora como essa. Finge que sim e que não diz que ele é importante, mas não entrega nada. Afinal ele ta fez não saber mais o que é gostar e o que é odiar alguém.
Mas no fim terminei bem com todo o significado que "Te Cuida" pode ter.
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