Mais uma caneta ecoa ao cair no chão da sala. Olho da minha cadeira azul de braço algum desconhecido se contorcendo pra alcança-la. As coisas tem sido assim, cadeiras azuis,
xerox e corridas em
ônibus lotados, mais nada. É do jeito que eu queria. Assim não penso em mim, não me sinto sozinha, não me sinto desmotivada ou vazia, mas às vezes falta alguma coisa.
Um comentário:
A Flora e o B. me deram um conselho ano passado, quando eu estava de saco cheio do mundo: "Tá cansada de tudo? Faça cursinho! Daí você não pensa, sai direto do colégio para o cursinho, do cursinho para a cama, da cama para o colégio..."
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