Que saudade de mim! Por acaso hoje eu cai na nossa foto do primeiro ano voltando da galeria. Que saudades daquele ano quando tudo que era novo poderia ser maravilhoso. O novo pode ser bom! Estou tentando me convencer disso.
Levo agora uma falsa segurança. Odeio-a. Preferia poder assumir que eu não sei nada. Despretenciosamente me divertir com o desconhecido. Me sinto velha, como se o tempo de se perder já tivesse passado. Que bobagem, eu sei, mas me acostumei a fingir que sou grande.
Tenho que tentar me animar. Tenho treze horas pra me convencer de que vale a pena me jogar, que é melhor por minha melhor roupa velha, fechar os olhos, respirar um cigarro, arregalar os olhos num sorriso e dizer oi pra alguém.
Vamos lá. Quem eu vou ser agora? Bom, eu não devo ser tão ruim assim de improviso.
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