Nada de novo. De novo a sensação de vazio. A mesma velha sensação de se perder num cubículo. Para ela, uma das piores e mais recorrentes sensações. A olhava sem poder ajuda-la. Como podia não querer se ajudar? Como podia já não ter mais forças, ou acreditar não mais ter? Senti pena dela. Era algo que ela queria. Mas não o que ela precisava. Ela nunca conseguiria sair de lá se continuasse daquela maneira. Porém como se ela não acreditava conseguir sair? Pior que a morte era a agonia de espera-la sem sucesso. Sem que nada de novo acontecesse.
Um comentário:
gostei muito das primeiras três frases e quero conversar com você.
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