quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Floating out to wonderland
Eu estava pensando nas minhas tatuagens. Em como pra mim elas marcam épocas da minha vida. O coelho branco eu fiz a uns três meses. Eu falei só que era ele que levava ao país das maravilhas e por isso ele é muito legal. Eu gosto bastante dele, mas a verdade é que eu me sinto um pouco num país das maravilhas onde por tudo ser maravilhoso nada é deslumbrante. Me sinto perdida. Há um estranhamento pelas coisas erradas. Eu já nem sei quem eu sou. Acho que eu não acho estranho coelhos falarem que estão atrasados, mas coelhos de colete tirando relógios de bolso. Isso sim é motivo para estranhamento. Acho mesmo que eu não sou mais eu. Não lembro das coisas que aprendi quando era pequena. Talvez eu esteja virando a Mabel. Sim realmente ando perdida. Dizem que quando você não sabe onde quer chegar qualquer caminho te leva lá. Será? Tento descobrir nesse mundo maluco em que me meti. Dentro de uma lógica muito própria nada me faz sentido. Eis o nom sense não o surrealismo. Me disseram que são opostos com fins muito próximos. Talvez eu possa escrever sobre isso. Talvez eu chegue em algum lugar. Quem sabe volto pra casa ou mando um par de botas para os meus pés.
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