sexta-feira, 9 de julho de 2010

Arriver

Ela voltava a ter borboletas nos olhos. Eram novas asas para tirá-a daquele pântano. Frágeis, sim, durariam pouco, mas o suficiente para que ela alcançasse qualquer lugar onde conseguisse voltar a andar e quem sabe até reconstruir seus castelos. Já pintava um lindo futuro em aquarela. Ele todo estava pronto nos mínimos detalhes, só esperando um novo balde d'água para dissolver suas cores, mas por hora não pensaria nele se desbotando. Já estava feliz de simplesmente voltar a ver cores e borboletas.

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