sexta-feira, 3 de setembro de 2010

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Uma pessoa morta com quem você gostaria de falar

Querido Kurt,

Em primeiro lugar sinta-se muito especial por essa carta ser dirigida a você e não ao Jim Morrisson, apesar de ser ele o meu futuro marido. Eu sei de novo que eu deveria ter escolhido de novo alguém mais importante como o Lenin, o Napolão, Marx, Gandi, mas na minha vida particular você teve muito mais importância. Deixo eles para os meus futuros trabalhos que na maioria das vezes eu não pretendo fazer.
Sobre nós dois. Seu poster morou na porta do meu armário por uns dos meus 12 anos aos 15 mais ou menos. Naquela época eu já tinha decidido casar com o Jim Morrison, mas eu tinha vergonha de pendurar a foto de um cara sem camisa no meu quarto. Eu já sonhei com você e já falei sozinha me dirigindo a você. Foi muito útil obrigada.
Com certeza muito mais do que sua imagem o que fica é a música. Nirvana é uma banda muito esquisita. Deve ter sido uma das primeiras bandas de rock que eu ouvi, logo me introduziu a esse mundo que na minha pré-adolescência foi realmente importante pra eu achar um lugar meu. Eu sei que tem bandas infinitamente melhores, mas Nirvana é diferente. Tem horas que eu penso, ah agora eu ouviria Nirvana. Isso num acontece muito com outras bandas. Com Led Zeppellin eu acabou ouvindo e pensando caralho isso é genial. Nirvana não, eu simplesmente fico com muita vontade de ouvir, apagar a luz, pular e gritar. Outras vezes eu só tenho vontade de ouvir.
No geral você me deixa feliz. Não sei se eu realmente teria algo pra falar a você, mas com certeza eu ia te dar um abraço. Acho que eu sou realmente estranha....

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